Alunos terão papel ativo na mudança da escola com a inclusão digital

Da realização da assembleia em que foi selecionado o modelo de laptop a ser utilizado no projeto até o levantamento de temas de interesse para a etapa de imersão, as decisões que envolvem o piloto da escola Zeferino Lopes de Castro têm tido a participação ativa de seus professores e alunos, uma característica da instituição.

A partir da consolidação da Proposta Curricular para a Escola Digital de Turno Integral, a participação dos alunos deverá ser ainda mais enfatizada. Eles constituirão um comitê para a construção de regras e combinações de uso dos equipamentos, levantarão suas próprias questões de investigação e integrarão o desenvolvimento dos pareceres avaliativos (próprios, de colegas e de professores). A profa. Daniela Fávero comenta as mudanças, que incluem, ainda, o agrupamento de alunos por afinidade, e não necessariamente por faixa etária: “no momento que o aluno desperta a motivação de agente, ele começa a desenvolver um raciocínio muito mais lógico e eficiente. Integrar os (alunos) menores com os mais velhos pode inclusive incentivar os maiores a atuarem como orientadores, favorecendo sua autonomia”.

Silvana Gattino, diretora, acrescenta: “Quem sabe seremos uma escola piloto na reformulação geral, não só na informática: seremos não só piloto, mas pioneiros”. O desejo do grupo é sintetizado na fala do prof. Francisco Bitencourt: “É um momento histórico: agora podemos ter a escola que queremos”.